Resenha: Anna e o Beijo Francês
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Anna sabe tanto de Paris quanto qualquer um leigo que nunca viajou para lá, basicamente: Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Moulin Rouge, Amélie Poulain, Napoleão e Maria Antonieta. E de repente se vê no meio desse país completamente desconhecido com o objetivo de concluir o ultimo ano do colegial na SOAP (School of America in Paris), um internato minusculo e super seletivo tendo ao tondo 100 alunos, exatos 25 por série.
Paris pode ser incrível, mas Anna preferia permanecer em Atlanta com sua melhor amiga, seu irmão mais novo e seu quase namorado Toph, mas é óbvio que seu pai (um escritor a lá Nicholas Sparks) não quer saber nada disso e a manda do mesmo jeito. Logo após a partida de seus pais (que estão separados) Anna se vê apavorada, mas isso não dura muito pois Meredith, a sua colega de porta, torna-se sua amiga e a enturma em meio aos seus amigos artísticos e meio alternativos.
Os cinco formam um grupo super divertido e Anna logo se vê apaixonada por Etiénne St. Clair, um americano com sotaque inglês e nome francês super gato, com um sorriso lindo e cabelo desgrenhado. Também fazem parte do grupo Josh e Rashimi, um casal meio exótico, e falando em casal St. Clair namora com a melhor amiga de Rashimi, Ellie, que se formou no ano anterior, e para piorar Meredith é caidinha por ele.
No meio de cafeterias, livros do Neruda e piqueniques no cemitério a amizade entre Anna e St. Clair se desenvolve e vários olhares também; e para a sua infelicidade (?) todas as vezes que ela tenta pensar em Toph é Étienne que aparece em sua mente. E aí, com quem será que vai rolar esse beijo francês?
Resenha super pequena, né? Não me julguem porque eu AMO esse livro <3. As histórias da Stephanie Perkins me prendem e agradam de um jeito que não tenho palavras.
Somos transportados para a vida da Anna e junto com ela exploramos Paris, que está muito bem descrita (ainda estou surpresa porque a Stephanie nunca foi à Paris e descreveu as coisas graças ao Google Maps) e torcemos e choramos com tudo que acontece.
Outro ponto positivo do livro são os personagens. Todos são bem estruturados e tem uma história por trás, o que dá um ar mais real e familiar. Não tem aquela chatice de amigos sem graça ou que só aparecem para levar a cena adiante. Eles são constantes e fazem tanta piada que não tem como não amar.
O St. Clair poderia ter um parágrafo só para ele, porque ele é maravilhoso, e mais baixo que a Anna e mais alto que eu e eu não lembro se já li um livro que tenha isso. Mas como isso sairia muito tiete e total piriguete literária, decidi falar que fiquei com muita vontade de comer todas as comidas que são faladas no livro e sacudir a Anna várias vezes.
O livro é um favorito e tinha tudo para ganhar um cinco estrelas, mas vai ficar com um 4,5 por motivos de erros na edição. Eu comprei o meu no sebo e ele veio com as correções feitas à lápis pela antiga dona (até as partes em francês) e não tinha como não perceber e incomodar com isso. Não sei se isso já foi corrigido em novas edições...
Se você sabe se esse problema já foi corrigido me conta aí nos comentários, ou se você já leu e gostou, ou qualquer outra coisa (desse jeito até parece que sou carente de amor).
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