Saindo da caixa

21:05


Sim, eu sei que estou sem postar, e sim, eu sei que isso é horrível, pois ainda sou iniciante e vou desacostumar a postar diariamente e acabarei em um grande poço de descaso com o blog. Mas vou tentar mudar isso, sério. Acontece que esse final de semana não vai ter nada normalizado, afinal tenho uma festa para ir e nem vai ser na minha cidade.

Isso obviamente não vem ao caso, e nem sei exatamente o que combina com o tema além de um relato pessoal que pode gerar alguma polêmica. Acho isso até bom, pois tem alguns temas que me incomodam e vou começar a trazer aqui para o blog, já que o criei para expor minha opinião. Vou deixar a conversa de lado, caso contrário não paro hoje.


Ainda estou no auge da adolescência e sofro com todos esses problemas idiotas, crises de identidade e choros descontrolados por motivos bobos (ok, talvez essa parte seja TPM e não adolescência). Mas é nessa fase de conflitos, principalmente internos, que moldamos a nossa personalidade. Compreendo que sempre ocorrerão mudanças, mas todas seguirão um padrão bruto. E é nessa fase que se corre o grande perigo, do que a grande pensadora (humilde) Larissa denomina de “a caixa de clichês”.

Ela explica que esta caixa reúne todos os clichês do mundo moderno, assim como a caixa de Pandora levava os males de sua época. Porém o que as difere é que a caixa de clichês não atinge o mundo diretamente, ela afetou e ainda afeta os jovens ao redor do globo. Esta caixa pode ser vista como um presente da própria globalização ou da grande falta de criatividade de Deus (para quem acredita nele).

Ao perguntamos o porquê, Larissa respondeu que ao abrirmos a caixa boa parte de nossos jovens sofreram de um mal quase irremediável, que se enraizou na profundidade de suas almas, no local reservado para os sonhos. Ela afirma que a esperança (em referencia ao mito de Pandora) da nossa caixa é que existem exceções, que alguns jovens não foram afetados por este mal, mas não sabe dizer se isso é algo benéfico para a sociedade.

Ok, vou parar com essa palhaçada de reproduzir uma entrevista feita comigo mesma e partir para a parte mais seria, afinal acho que sou uma dessas exceções.

Parei e analisei o comportamento das pessoas da minha faixa etária, e com isso quero dizer seus sonhos e metas e percebi que em alguns pontos sou diferente. Não quero ser hipócrita e passar a impressão de querer me sobrepor a ninguém, afinal todos somos diferentes e essa é uma das maravilhas da nossa espécie. Porém algumas coisas me incomodam e vou lista-la para vocês.

Americanização (estadunidense) de nossos jovens
(ou como diz a nossa presidente Dilma “síndrome do vira lata”)

Não é só por parte norte americana (ler-se Estados Unidos), mas também pela Europa ocidental. Uma boa parte dos adolescentes reclama de sua nacionalidade, menosprezam seu país de origem e afirmam com todas as suas forças que sua vida na exterior (ler-se países citados acima) seria muito melhor que aqui no Brasil.

Já tive algumas discussões bastante acalorados sobre este tema com alguns amigos e devo admitir que não conseguir ir muito longe, afinal é difícil expor e aceitar pontos de vistas opostos durante o curto período do intervalo.

Dou-lhe certeza quando digo que a preferência da nacionalidade é sempre otimista demais, assim como uma convicção irritante que só porque o país escolhido é desenvolvido , a sua vida hipotética será baseada no luxo de series adolescentes como Gossip Girl.  Não tenho nada contra seu pensamento otimista.

Mentira, eu tenho sim. É obvio que assim como todo ser humano pensante você quer uma vida melhor, quer sempre ter mais do que tem e nunca está satisfeito, porém ter uma visão limitada a apenas olhar para as nuvens e além delas é burrice. Assim como você poderia está sentada na escadaria do MET usando Dior e pensando na quantidade de calorias que teria ingerido no almoço; podia acontecer de estar em alguma cidade controlada pelo Talibã, usando um véu e roupas cobrindo todo o corpo, em pleno verão, sendo vista como lixo pelo simples fato de ser mulher, podendo ter sido uma das garotas “sequestradas” na escola, afinal mulher só serve para cozinhar e ter filhos, certo?

E eu sou patriota, não só no período da Copa do Mundo (esse é o período em que menos me orgulho, na verdade, mas deixemos isso para outro post) ou quando o Brasil está participando de algum evento esportivo importante, ou de qualquer outra coisa que valha um título. Eu realmente amo meu país, sei que tem muitos pontos falhos, mas não penso em abandona-lo.

Viagem dos sonhos



Disney. Paris. Nova Iorque. Londres. Amsterdã. Califórnia.

Provavelmente você conhece alguém que quer visitar, e talvez até morar em algum desses lugares (menos na Disney, porquê né) talvez você seja uma dessas pessoas. Vamos admitir que milhões de pessoas têm o mesmo sonho que você, acostume-se que o seu grande desejo de vida, o seu sonho máximo que vai revolucionar a sua vida (ou não, estou apenas colocando pressão) é clichê. Você se acha o foda, acha que tem uma vida diferente e cheia de peculiaridades, odeio decepciona-lo (a não ser que você seja uma pessoa com problemas de aceitação de nacionalidade), mas sua vida é comum, seu sonho é comum e se você fosse um livro eu não compraria.

Obviamente não vou mentir e dizer que não enlouqueceria se fosse a algum desses lugares, mas tenho vontade de conhecer a Índia, visita-la de cima a baixo e conhecer não só os pontos turísticos desse país, antes de finalmente voltar para casa. Ficaria muito feliz de tirar uma foto tendo a torre Eiffel como plano de fundo,mas também adoraria conhecer a Grécia, a Turquia, as Maldivas e a África do Sul. Dos vizinhos latinos, amaria ter o visto da Argentina (e sim, eu sei que não teria um visto, porque o país faz parte do Mercosul), Cuba (só para saber como é o socialismo e ter argumento para explicar porque o acho o sistema ruim) e México no passaporte. E claro que não posso esquecer-me da Coreia do Sul e do Japão.

Informação e opinião

Tenham em mente que estou generalizando e não, eu não quero dar uma de inteligente. Uma boa parte dos jovens estão completamente alienados, e com isso não quero dizer apenas de informação que ganham as manchetes de jornais e sim de informações gerais. E como dizem por aí informação é poder, e uma parte desse poder nada mais é do que a formação de opinião. Você não precisa ter uma resposta para tudo, até porque ainda somos jovens e temos muito a aprender, mas ser liso e não ter resposta para quase nada é praticamente inútil.

Possuo opiniões, que mudam bastante, sobre: aborto, legalização da maconha, política, casamento gay, religião, suicidas e engenheiros (essa ultima parte é apenas uma pergunta de duas palavras, mas pretendo desenvolver uma opinião mais concreta sobre a profissão).


E é isso gente, vou tentar regularizar a minha agenda de post, principalmente porquê tem um monte de coisa no bloco de notas do celular. Em breve virão mais textos nesse estilo, então já podem esperar pelos meus argumentos estranhos e coisas sem muito sentido.

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